Câmara de Poços de Caldas instaura CPI para apurar denúncias de irregularidades na Funerária Municipal

  • 16/04/2025
(Foto: Reprodução)
Há suspeitas de desvio de recursos públicos, prática de tanatopraxia (preparação do corpo para o velórios) sem autorização das famílias, corrupção ativa e passiva e vilipêndio de cadáver. Câmara de Poços de Caldas instaura CPI para apurar denúncias de irregularidades A Câmara Municipal de Poços de Caldas (MG) aprovou na sessão de terça-feira (15) a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades nos serviços prestados pela Funerária Municipal. 📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp O pedido de investigação partiu do vereador Diney Lenon (PT) e recebeu o apoio necessário de 1/3 dos parlamentares da Casa para a sua abertura. Como a requisição obteve o número mínimo de assinaturas, a CPI foi instaurada automaticamente, sem necessidade de votação em plenário. Entre as denúncias que motivaram o pedido estão suspeitas de desvio de recursos públicos, prática de tanatopraxia (preparação do corpo para o velórios) sem autorização das famílias, corrupção ativa e passiva, além de formação de esquema entre agentes públicos e funerárias privadas. Também há relatos de vilipêndio de cadáver, descumprimento de contratos e conduta incompatível de servidores. LEIA TAMBÉM: Câmara de Poços de Caldas realiza audiência pública sobre exploração de Terras Raras nesta quarta Funerária Municipal de Poços de Caldas Reprodução Google Street Segundo o requerimento, há casos em que famílias teriam sido coagidas a contratar serviços funerários mediante ameaças indiretas. A comissão terá 180 dias para verificar a veracidade das denúncias, analisar contratos e ouvir os envolvidos. O prazo pode ser prorrogado pelo mesmo período. Os serviços da funerária funcionam normalmente durante a investigação. A CPI será formada pelos vereadores Meiriele Maximino (União), Marcos Sansão (PL), Wellington Paulista (PSDB), Diney Lenon (PT) e Rovilson Gouvea (PRD). Os suplentes são: Flávio de Lima e Silva (MDB), Aliff Jimenes (PL), Álvaro Cagnani (PSDB), Tiago Mafra (PT) e Tiago Braz (Rede). O g1 procurou a prefeitura para saber sobre as denúncias e sobre a recente exoneração do coordenador da Divisão do Serviço Funerário - que teve a destituição do cargo publicada no Diário Oficial do município de 1º de abril -, mas não obteve retorno dos questionamentos até a publicação desta reportagem. Câmara de Poços de Caldas instaura CPI para apurar denúncias de irregularidades na Funerária Municipal Reprodução EPTV Funerária já havia sido investigada Em 2016, um processo administrativo aberto pela Procuradoria Geral de Poços de Caldas concluiu que houve desvios dos recursos da Funerária Municipal. Os servidores responsáveis pelo esquema foram identificados. As suspeitas começaram quando contribuintes foram cobrados por algo que já havia sido pago. Eles apresentavam o recibo, mas os pagamentos não eram localizados na contabilidade da funerária. O desvio funcionava da seguinte forma: toda vez que um morador ia até a funerária, pagava por um serviço em dinheiro e recebia uma nota fiscal, a segunda via dela, que deveria ir para um caderno de registros, não era contabilizada, e os funcionários ficavam com o valor recebido. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2025/04/16/camara-de-pocos-de-caldas-instaura-cpi-para-apurar-denuncias-contra-a-funeraria-municipal.ghtml


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